Sophia está comendo a comidinha da mamãe

Lilypie Third Birthday tickers

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Leites Vegetais I - Leite de Coco

Terça-feira, 24 de agosto de 2010. Noite.

Quem tem um filho com APLV logo descobre os leites vegetais, afinal de contas, sem eles é quase impossível adaptar receitas que levam leite de vaca. Os veganos conhecem muito bem os leites vegetais tanto que, fazendo uma pesquisa no Google, os primeiros sites a aparecerem são os veganos e vegetarianos.

Existem duas marcas ótimas de leites vegetais industrializados, ambas italianas e são bem caras. Uma caixa de um litro custa na faixa de R$ 15,00. São elas: Isola Bio e La Finestra Sul Cielo, cujo site oficial está fora do ar, mas você pode ver aqui.

Cheguei a comprar muitas vezes a caixinha de 200 ml com suco de fruta da Isola Bio, para a Sophia levar para a creche. Na época, eu ainda morava no RJ e marido conseguia comprar na promoção por R$ 1,00 no Extra lá da Tijuca.

Atualmente, Sophia só toma sucos mesmo. Já ofereci leite de aveia e de coco caseiros, mas ela nem sabe o que é leite e nem se interessa. Não aceita de jeito nenhum. Uma pena...

Depois de muuuuuuuito tempo sem fazer leite vegetal em casa, retomei as atividades com a receita de Leite de Coco da @clau_marcelino do blog Cozinha sem glúten e sem leite. Resolvi voltar a fazer o leite de coco em casa porque, em primeiro lugar, eu queria oferecê-lo à Sophia novamente; depois porque além de ser muito mais saudável, ainda sai muuuuuuuuuuito mais barato do que comprar o leite e o coco ralado industrializados.

Fiz, ofereci e Sophia não quis como eu já esperava. Como eu desejava utilizar logo o leite e o coco ralado (o bagaço que sobra quando se faz o leite), resolvi fazer o Pão de Milho que já não fazia há muito tempo e comecei também a procurar uma receita de bolo de coco. Já fiz os dois e serão os próximos posts.

Acá transcrevo a receita da @clau_marcelino, essa mulher incrível que revolucionou sua cozinha e tá começando a revolucionar a minha também. Eu estou impressionada com tudo que ela faz.

Leite de Coco Caseiro:

* 1 coco

* 900 ml de água mineral morna

Modo de fazer:

1 - Fure o coco, retire a água e reserve.

2 - Quebre o coco e leve-o ao forno quente por poucos minutos. Isto fará com que a polpa desprenda com mais facilidade. Com uma faca retire a polpa da casca dura.

3 - Coloque a polpa no liquidificador junto com a água do coco que foi reservada e a água morna. Bata por uns 3 minutos.

4 - Coe com um pano de algodão espremendo bem para retirar todo o leite. Está pronto para uso. Guarde o coco ralado no freezer para utilizá-lo em receitas.

Com a sobra do coco ralado você pode fazer deliciosas receitas como o bolo Bombocado de Cenoura do meu livro da pág. 181, ou o pudim de arroz da pág. 162 que também leva coco.



Aguardem os próximos posts: Pão de Milho e Bolo Toalha Felpuda.

Té mais!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A história dos pães e algumas receitinhas

Quarta-feira, 11 de agosto de 2010. Tarde, quase noite.

Assim que a alergia alimentar da Sophia foi diagnosticada, me indicaram a comunidade MEU FILHO É ALÉRGICO A LEITE. Logo descobri que seu eu quisesse oferecer a ela pão sem leite eu teria que fazê-lo em casa. Logo pensei: “Eu?! Fazer pão?! Nuuuuncaaaa!!!”

Sempre achei que fazer pão era a coisa mais difícil del mondo; sempre me julguei muito incapaz de fazer pão; sempre achei que seria mais fácil preparar um prato sofisticado que fazer um pão e etc., etc., etc.

Vai daí que num teve jeito e... comecei a fazer pão da maneira artesanal mesmo, ou seja, tudo na mão e postei aqui e aqui. E num é que comecei a gostar do trem?! Então, fazia sempre 1 kg de farinha e congelava as bisnaguinhas. Mas... como eu já havia imaginado essa tornou-se uma tarefa bem difícil porque não havia tempo para cuidar da casa, da Sophia, trabalhar e fazer pão.

Eu realmente não estava satisfeita: era muita correria pra dar conta dos pães e os pães, embora estivessem ficando gostosos, não estavam macios como um bom pão deve ser, sabe? Eu queria comer aquele pão fofíssimo, exatamente como os industrializados, mas não ficava assim de jeito nenhum!

Para tentar resolver o problema do tempo, resolvemos comprar a máquina de pão. Taí uma coisa que nunca pensei em comprar. Achava que esse era o eletrodoméstico mais inútil que existia. Mas, como eu sou durona mas também muito flexível, aceito mudar de idéia na boa. Pronto! Problema falta de tempo resolvido. Parecia que fazer um pão macio e fofinho seria beeeeeem mais difícil.

Pesquisa daqui, olha site do Olivier, troca a marca da farinha, busca receitas em tudo quanto é blog, compra melhorador de farinha e nada! Fora que o melhorador provavelmente tinha soja, não fez bem à Sophia e é cheio de coisinhas artificiais, né?

Um belo dia lá estava eu nas Lojas Americanas e vi um livro sobre pães que custava apenas R$ 10,00. Comprei e encontrei uma nova informação. O livro é este aqui e a autora falava em uma farinha de trigo forte, uma farinha com mais glúten, que resulta em uma massa mais aerada e mais fofinha. Era tudo que eu estava procurando. Ok, beleza! Bora comprar a farinha. Cadê que eu achava a dita cuja?

Tudo isso aconteceu no ano passado, mas só achei a tal farinha esse ano, há uns três meses atrás. Na verdade, não estou usando uma farinha própria para pães, mas tenho produzido pães espetaculares, principalmente agora que não estou trabalhando fora e tenho tido tempo de modelar os pães na mão. Estou usando uma farinha da Bunge para fazer pizzas, que é quase a mesma coisa do pão. Comrpo o saco de 5 Kg por R$ 7,00 no Atacadão, mas já comprei também no Assaí pelo mesmo preço.

Então, a coisa tem sido assim: quando estou na correria faço o pão todo na máquina; quando estou com tempo, deixo a máquina sovar o pão e então dou a forma que eu quero e coloco pra assar no forno convencional.

A maior parte dos pães que eu faço é do livro da minha panificadora Britânia, mas só depois que cheguei aqui em Brasília comecei a experimentar a receita de PÃO FRANCÊS do livro. Descobri que não só a receita é muito boa, mas também o programa de pão francês é muito bom. Agora faço todos os pães com esse programa.

Como eu gosto de inventar, incrementar e melhorar o sabor dos pães modifiquei, desde o início, a receita de pão francês da máquina acrescentando farinha de trigo integral média e gergelim. Um belo dia, não tinha gergelim e resolvi colocar orégano, já que a receita original leva azeite. Achei que o orégano era pouco, olhei pro lado e vi um pacotinho de “alho, cebola e salsa desidratados” da Kitano, esse aquide cebola, alho e salsa. Ficou muuuuuuuuuuuuito bom!!!!!

Bom chega de tanto papo e vamos às receitas. Vou postar primeiro a receita original do livro da panificadora:

Pão Francês

(Ingredientes para pães de 600g)
1 copo de água
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 1/2 colher (chá) de sal
1 1/2 colher (sopa) de açúcar
3 copos de farinha de trigo especial
2 colheres (chá) de fermento biológico seco instantâneo

Para sovar a massa na máquina basta colocar os ingredientes na ordem acima. Para sovar na mão, sugiro seguir o modo de fazer dessa receita aqui.



Agora vamos às modificações:

1) Eu sempre utilizo dois copos de farinha de trigo branca para pão e 1 copo de farinha integral média.
2) Na primeira vez em que fiz essa receita, acrescentei gergelim branco.
3) Nas outras vezes, acescentei orégano e a mistura de alho, cebola e salsa desidratados.
4) Essa semana acrescentei gergelim branco e linhaça dourada.

Como se pode ver, a receita não é nada demais e não tem nenhuma novidade. O grande lance foi utilizar a farinha certa e o melhor programa de sova da panificadora.

Agora, vamos às fotos:
















Enfim, esse post ficou enorme. rsrs Depois faço outro com mais fotos e com fotos do sanduíche que fiz com os pãezinhos. Bom apetite!