Sexta-feira, 24 de julho de 2009. Noite.
Sou uma pessoa comum, de hábitos simples, mas de gosto apurado. Acredito que o ser humano possui, naturalmente, vocação para gostar do que é belo, do melhor, do mais bonito, do mais gostoso! Infelizmente, somos bombardeados por coisas de péssimo gosto o tempo todo: é junk music, junk food, fast food, e por aí vai. Vivem tentando nos fazer acreditar que a comida do fast é melhor do que a nossa; que o tempero industrializado dá mais sabor e melhor aparência à comida, que só porque uma multidão acha linda uma “música” cheia de frases sem sentido e de harmonia pobre, essa “música” é boa, dentre outras coisas.
Eu gosto de artes em geral e de tudo que possua qualidade: música, literatura, fotografia, cinema, teatro, dança e artes plásticas. Não é diferente com a comida. Gosto de comida simples, mas feita com cuidado, com amor e muito critério na escolha dos ingredientes. Eu até gostaria de poder ter mais critério e usar só produtos orgânicos, por exemplo. Mas, infelizmente, esses produtos ainda são muito caros e não posso me alimentar só com eles. Já utilizo alguns produtos orgânicos, mas são muito poucos. No entanto, procuro comprar sempre alimentos de qualidade.
Depois que me tornei mãe, passei a sentir uma vontade enooooorme de viver, coisa que nunca havia sentido antes. Se pudesse, queria viver pra sempre aqui nesse mundo, só para poder sentir esse amor e essa felicidade imensuráveis! Quero desfrutar da presença da Sophia e cuidar dela o máximo de tempo possível. Assim, passei a me cuidar muito mais e, um dos cuidados principais que voltei a ter, foi com a alimentação. Eu não quero apenas comer pra matar a fome; eu quero me alimentar para ter saúde.
Da mesma forma, pretendo alimentar minha filha, para que ela cresça saudável e desenvolva bons hábitos alimentares. O bebê está em constante crescimento e seu paladar está em formação. Por isso, é tão importante oferecer alimentos saudáveis, naturais, de preferência caseiros e com grande variedade de tipos, texturas, cores e sabores. E, o mais importante, evitar as guloseimas.
Embora receba muitas críticas, eu não sou radical com alimentação, até porque, minha realidade não permite isso. Sim, eu já dei papinha industrializada em momentos de sufoco quando estava fora de casa e já dei suquinhos industrializados pelo mesmo motivo da papinha. Mas... me recuso a oferecer balas e doces em geral, embutidos, temperos artificiais, biscoitos recheados e doces desse tipo. Sophia terá a vida toda para comer guloseimas e não há nada de errado com isso. A questão é que seu paladar está se formando e, se eu começar a lhe oferecer essas coisas agora, a guloseima vai se tornar a regra e não a exceção.
Minha comida é muito simples, caseira mesmo e este blog não pretende ser um livro e receitas ou um site de culinária. Esse espaço é apenas para registro do que tenho cozinhado e de como pode ser uma alimentação saudável para um bebê. Mas, tudo isso, claro, baseado no que EU acredito ser alimentação saudável; não sou nutricionista, nem culinarista e nem cheff de cozinha. Sou apenas uma mãe preocupada em oferecer aquilo que acredita ser o melhor para sua família.
É claro que eu leio e pesquiso muito sobre o assunto. Portanto, esse também será um espaço para indicar sites e blogs sobre alimentação saudável infantil ou não.
Seja bem vindo (com ou sem hífen?) e bom apetite!!!
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